Confira!
1. Orçamento
No orçamento, deve-se programar as receitas, despesas, custos e investimentos. Anualmente, deve-se fazer um orçamento que planeje esses gastos de acordo com os objetivos da empresa e as estratégias para atingi-los.
2. Elaboração das estratégias
Na segunda etapa, deve-se traçar os planos de ações que serão feitos durante um período que também deve ser firmado. Esses planos precisam estar de acordo com as metas e objetivos da empresa.
Aqui, leva-se em consideração projeções de vendas, custos, investimentos e toda a situação financeira da empresa, criando cenários para que esses planos sejam funcionais de verdade e para ter soluções diante cenários divergentes.
3. Criar um cenário
É importe não somente criar um cenário-base, mas também um cenário positivo onde a receita da empresa será maior ou os custos e despesas inferiores aos planejados.
Também é interessante pensar em um cenário chamado de stress ou pessimista, quando os mesmos números de receita, custos e despesas são superiores ao que se esperava.
4. Criação de políticas financeiras
Nesta fase, as políticas de recebimento e pagamento devem ser projetadas. As de recebimento incluem decidir quais os modelos serão usados, como à vista, a prazo, dinheiro, cartão, boleto, entre outros.
Já as de pagamento constituem decidir se trabalharão com fornecedores que aceitam pagamento à vista ou a prazo.
Ambas as decisões referem-se o capital de giro da empresa, pois é nas formas de recebimento e pagamento que se realizam os ciclos financeiros dos negócios.
Também deve-se estabelecer a distribuição de lucros, decidindo quais são as condições, a periodicidade e o percentual para que haja repartição.
5. Ferramentas do gerenciamento financeiro estratégico
Para administrar todas as etapas citadas, é importante fazer o uso de ferramentas de controle de gestão. Elas vão te auxiliar e ter uma visão geral da realidade da organização, facilitando os planos de ações, mudanças, alcance de metas de objetivos.
Dentre elas são:
Receitas: todos os valores recebidos da empresa, seja a partir de vendas de produtos ou serviços, juros ou venda de ativos.
Despesas: todo gasto que envolve o funcionamento da empresa, como contas de aluguel, internet e energia.
Custos: gastos com matéria-prima e salário dos colaboradores da produção.
Capital de giro: recursos financeiros que mantém as operações diárias da organização.
Demonstração do resultado do exercício (DRE): relatório de um período específico que lista receitas, despesas e lucro líquido.
Ponto de equilíbrio: quando as receitas da empresa são as mesmas que as despesas e a empresa passa a “se pagar”. Ainda não há lucro.
Balanço patrimonial: relatório que mostra os ativos, passivos e patrimônio líquido da empresa.